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STOP quer recuperação do tempo de serviço dos professores em dois anos

18 abr, 2024 - 18:27 • Filipa Ribeiro , com redação

André Pestana esteve reunido com o ministro da Educação. Fernando Alexandre espera que o próximo ano letivo arranque com normalidade e diz que o sucesso das negociações também depende dos sindicatos.

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O dirigente do STOP, André Pestana, disse esta quinta-feira ao ministro da Educação que defende a devolução do tempo de serviço dos professores a um ritmo de 50% ao ano, em alternativa aos 20% previstos no programa de Governo.

No final de uma reunião com o ministro da Educação, Fernando Alexandre, o dirigente do STOP disse que o excedente orçamental permite uma devolução mais rápida.

“Tendo em conta o excedente orçamental que existe e o tempo que estes profissionais estão à espera, nós propomos que a devolução da contagem do tempo de serviço seja de 50% ao ano e não de 20% ao ano”, defendeu André Pestana.

“Há um excedente histórico e muito desse dinheiro é dos impostos que todos os trabalhadores portugueses pagam e devem merecer que os seus filhos e os seus netos tenham uma escola de qualidade. Isso só é possível valorizando todos os que trabalham nas escolas”, sublinhou.

Em declarações aos jornalistas, André Pestana avisou ainda que o STOP só assina um acordo com o Governo depois de ser feito um sufrágio nas escolas.

No final das reuniões de hoje com dez sindicatos, o ministro da Educação disse esperar que o próximo ano letivo já tenha início com normalidade.

Fernando Alexandre espera que os problemas levantados pelos professores sejam resolvidos com alguma brevidade. Ainda assim sublinha que o tempo das negociações vai depender dos sindicatos.

“Nós pretendemos que o próximo ano letivo tenha início com normalidade, com serenidade. Vamos iniciar um processo negocial, que não depende só de nós, depende também dos sindicatos. Quanto mais depressa conseguirmos encontrar as soluções que garantam esse serenidade nas escolas, porque não há outra maneira de termos um processo educativo bem sucedido, é isso que faremos. Ou seja, faremos o mais depressa possível”, afirmou Fernando Alexandre.

O ministro da Educação recebe na sexta-feira a Federação Nacional de Professores (Fenprof).

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