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Netanyahu reconhece "perdas", antecipa guerra "longa" e assegura que Israel vai vencer

01 nov, 2023 - 13:46 • Lusa

Os bombardeamentos que Israel tem levado a cabo em Gaza, depois de ter sido atacado pelo Hamas em 7 de outubro, fizeram mais de 8.300 pessoas e mais de 21 mil feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu esta quarta-feira que o país irá vencer a guerra contra o movimento islamita palestiniano Hamas, apesar das "perdas dolorosas" de soldados israelitas no conflito.

"Estamos numa guerra que é difícil e que será longa. Prometo aos cidadãos de Israel que vamos fazer o nosso trabalho e continuar até à vitória", afirmou Benjamin Netanyahu, citado pela agência AFP, horas depois de ter sido anunciado a morte, nas últimas 24 horas, de 11 soldados israelitas na sequência de combates na Faixa de Gaza.

O grupo islamita do Hamas lançou em 7 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os bombardeamentos que Israel tem levado a cabo em Gaza, depois de ter sido atacado pelo Hamas em 7 de outubro, fizeram mais de 8.300 pessoas e mais de 21 mil feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.

Na terça-feira, o exército israelita bombardeou o campo de refugiados de Jabaliya, no norte da Faixa de Gaza, matando cerca de 50 pessoas, de acordo com dados iniciais citados pelas Nações Unidas.

Entre as vítimas, segundo o exército israelita, encontra-se Ibrahim Biari, comandante do batalhão central de Jabaliya do Hamas e um dos líderes responsáveis pelo ataque a Israel, que fez, pelo menos, 1.400 mortos e 240 reféns.

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  • Cidadao
    01 nov, 2023 Lisboa 21:34
    Então já não se fala na Guerra da Ucrânia, que pelo menos é uma guerra Europeia e que nos devia preocupar a todos nós, Europeus?

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