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China e Rússia são os grandes desafios para a NATO

11 out, 2021 - 11:23 • Filipe d'Avillez

Jens Stoltenberg descreve a saída do Afeganistão como uma decisão difícil e o regresso dos talibãs como “uma tragédia”.

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O secretário-geral da NATO elencou a Rússia e a China como os grandes desafios que a organização tem de enfrentar nos próximos tempos.

No discurso que marcou o primeiro dia da 67ª sessão anual da Assembleia Parlamentar da NATO, Jens Stolttenberg disse que as dificuldades que estão pela frente não podem ser resolvidos sem ser em parceria.

“Os desafios que enfrentamos são demasiado grandes para qualquer país ou continente poder resolver sozinho. A Rússia é responsável por ações agressivas contra os seus vizinhos e tentativas de interferir nas nossas democracias. A China está a usar o seu poder para coagir outros países e controlar o seu próprio povo, e está cada vez mais próxima de nós em África, no Ártico e no ciberespaço.”

“E há outras ameaças, como ciberataques, tecnologia disruptiva, proliferação nuclear e alterações climáticas”, diz.

Stolttenberg falou ainda da recente retirada das forças internacionais do Afeganistão, que descreveu como uma decisão difícil. “Estivemos juntos no Afeganistão durante 20 anos e tomámos a decisão conjunta de sair, depois de muito diálogo. Não foi uma decisão fácil.”

“O regresso dos Talibã ao poder no Afeganistão é uma tragédia para os afegãos e desolador para todos os que os apoiámos durante tantos anos. Olhando em frente, a comunidade internacional tem de preservar o que conquistou e continuar a trazer os afegãos em risco para segurança.”

“Temos de usar todos os trunfos que temos para responsabilizar os talibãs pelos compromissos que fizeram, incluindo a passagem segura, direitos humanos e terrorismo”, concluiu.

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