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Covid-19. Mutação da variante Delta está a preocupar autoridades

23 jun, 2021 - 09:10 • Marta Grosso com agências

Ministério da Saúde indiano aconselha os países a aumentar a testagem e suspeitam que já possa ter chegado a Portugal.

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A Índia está a reportar uma mutação preocupante da variante Delta, a que chamou Delta Mais. O Ministério indiano da Saúde anunciou 16 novos casos desta variante em três estados do país, um dos mais atingidos pela pandemia.

Segundo as autoridades indianas, esta nova estirpe é ainda "mais transmissível" do que a variante Delta. Foi, por isso, declarada “variante de preocupação” – que é um passo à frente da “variante de interesse”.

Uma variante passa “de interesse” para “de preocupação” quando cumpre, pelo menos, um destes critérios: fácil transmissão, doença mais grave, neutralização reduzida por anticorpos ou eficácia reduzida do tratamento e vacinas.

De acordo com o Ministério da Saúde, além da alta transmissibilidade, a Delta Mais (também conhecida como AY.1), liga-se mais facilmente às células do pulmão e é potencialmente resistente à terapia com anticorpos monoclonais (uma potente infusão intravenosa de anticorpos para neutralizar os vírus).

A Índia aconselha, por isso, todos os países a aumentar a testagem, de modo a identificar os casos o mais cedo possível.

A Delta Mais foi encontrada, pela primeira vez, na Índia, em abril, e detetada em 22 amostras de seis distritos em três estados. Foi encontrada também em outros nove países: Estados Unidos, Reino Unido, Portugal, Suíça, Japão, Polónia, Nepal, Rússia e China.

Portugal ainda não confirmou a existência desta variante no país.

Até agora, a Índia – que é o maior produtor mundial de vacinas – vacinou apenas 5,5% dos 950 milhões de pessoas elegíveis. Desde maio, tem sido administrada uma média de cerca de três milhões de doses por dia – o que dá muito menos do que os 10 milhões que as autoridades dizem ser cruciais para proteger os milhões de pessoas vulneráveis a novos surtos.

A pandemia provocou, pelo menos, 3.875.359 mortos no mundo, resultantes de mais de 178,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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