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Priberam. Palavras mais pesquisadas ilustram ano marcado pela Covid-19

17 dez, 2020 - 10:08 • Lusa

Pelo quarto ano consecutivo, o Priberam e a agência Lusa uniram-se para selecionar as palavras mais pesquisadas no dicionário.

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Confinamento, quarentena, assintomático e zaragatoa foram algumas das palavras mais pesquisadas no dicionário Priberam em 2020, um ano que ficou marcado pela pandemia e pelas medidas restritivas que impôs no mundo inteiro.

Pelo quarto ano consecutivo, o Priberam e a agência Lusa uniram-se para selecionar as palavras mais pesquisadas no dicionário, e que ilustram o ano que está a terminar.

São 31 as palavras escolhidas, a partir das 250 mais pesquisadas, que constam do site, que integra também conteúdos noticiosos da agência Lusa, para contextualização de cada uma das palavras, ilustrando-as com fotografias captadas pelos seus fotojornalistas.

O site está estruturado por ordem cronológica, de janeiro a dezembro, e cada palavra permite aceder diretamente ao seu significado no Dicionário Priberam e ao artigo da Lusa sobre o evento que motivou as pesquisas.

Muitas destas palavras referem-se diretamente à pandemia e, no topo das consultas no Dicionário Priberam, a mais pesquisada de todas foi precisamente pandemia.

Letalidade, placebo, disrupção, recrudescimento, calamidade, liberdade, telescola e coronavírus são outras das palavras mais pesquisadas, que direta ou indiretamente estiveram relacionadas com a Covid-19.

Arresto, debandada, apuramento, eutanásia, escusa, rebuço, diligência, antirracismo, politização, frugais, perseverança, catenária, dobradinha, femicídio, cristofobia, levante, pedonal e ensaísta completam a lista das 31 palavras selecionadas.

No entanto, são muitas mais as palavras relacionadas com a pandemia, que se encontram entre as mais pesquisadas no dicionário: açambarcamento, comorbidade, corona, disseminação, epidemia, isolamento, mitigação, moratória, profilático, subnotificação, teletrabalho ou até mesmo gripezinha (a propósito de um comentário do presidente brasileiro sobre a doença).

Os movimentos antirracistas que ganharam força este ano, impulsionados pela morte do norte-americano George Floyd, a que se seguiram os homicídios do ator Bruno Candé, em Portugal, e de João Alberto Freitas, no Brasil, e outros casos mediáticos, como os insultos aos futebolistas Moussa Marega e Pierre Webó, justificaram também o elevado número de pesquisas por palavras como negro, preto, racismo e xenofobia.

Outras buscas que se destacaram em 2020 incluem ainda desinformação (UE pediu à Google e ao Twitter maior combate à desinformação), emérito (rei emérito Juan Carlos saiu de Espanha e papa emérito Bento XVI doente), legado (aniversário do nascimento de Aristides Sousa Mendes), proselitismo (manifesto contra as aulas de cidadania), renhido (eleições presidenciais norte-americanas), algeroz e orgia (eurodeputado ultraconservador apanhado em orgia ilegal em Bruxelas) ou gambito (série da Netflix).

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