23 ago, 2017 - 00:08
A polícia dinamarquesa já confirmou que a análise do ADN às partes do corpo encontrado no mar são mesmo da jornalista sueca Kim Wall. Esta pode ser um pista importante para desvendar a misteriosa morte que ocorreu há quase 15 dias.
“O ADN corresponde ao torso de Kim Wall”, confirmou a polícia no Twitter. Os responsáveis policiais afirmaram ainda que o ADN dos vestigios encontrados no cabelo e dentes são compatíveis com o sangue encontrdo no submarino.
As autoridades dinamarquesas tinham encontrado na terça-feira parte de um corpo, depois da alerta de um ciclista, que agora se confirmou pertencer à repórter que está desaparecida desde 10 de Agosto em circunstâncias estranhas.
O chefe da polícia de Copenhaga tinha anunciado que fora encontrado no mar apenas a parte do tronco de uma mulher, com a cabeça e membros "deliberadamente cortados".
A jornalista sueca, de 30 anos, está desaparecida desde 10 de Agosto, quando estava a fazer uma reportagem com Peter Madsen, o inventor de um submarino. Os dois partiram no submarino “Nautilus” e, desde então, Kim Wall nunca mais foi vista.
Peter Madsen começou por dizer que tinha deixado a jornalista em terra depois de uma viagem para mostrar o submarino.
Mais tarde mudou de versão e confessou que Kim Wall sofreu um acidente a bordo e que decidiu atirar a mulher ao mar.
O submarino naufragou horas depois de as autoridades iniciarem as operações de busca para encontrar a jornalista.
As autoridades acreditam que Peter Madsen afundou o submarino de propósito para tentar eliminar provas.
O inventor do “Nautilus” foi para já acusado de homicídio por negligência, mas nega ter cometido qualquer crime.
[notícia actualizada dia 23 de Agosto às 11h00]