19 dez, 2020 - 16:21 • Redação
O mercado de transferências está quase a reabrir. Jorge Jesus lembra que “o mercado manda”, mas garante que “nenhum jogador tem luz verde para sair em janeiro”.
“Os jogadores têm interesses individuais, o clube tem interesses coletivos e as duas partes têm situações que vão defender. E é assim que as coisas são feitas. Às vezes contratam-se e não correspondem, outros são emprestados e jogam top – posso dar exemplo de um que não jogava aqui e chegou ao Brasil e partiu tudo, chama-se Gabigol”, referiu o treinador do Benfica.
O técnico encarnado lembra que, normalmente, o chamado mercado de inverno é mais para jogadores que estão a jogar menos.
“Não me perguntam se o Darwin ou o Pizzi vão sair. Só para dizer que é normal, pode acontecer aos jogadores que não jogam tanto e não estão satisfeitos. Mas mesmo a esses o clube pode não deixar sair, há outros que deixa, é tudo normal.”
Um dos nomes de que mais se fala para os lados da Luz é o defesa central Lucas Veríssimo. Jesus desvaloriza: pode vir, mas se não vier vem outro ou até pode não vir ninguém.
“As negociações são como os jogos, há vários interesses, do jogador, do empresário, do clube, hoje não é fácil contratar um jogador. Se não consegues alguns alvos, tens de ir para outras opções. Se não contratar o Lucas ou mais nenhum não estou preocupado, zero, se não contratar este partimos para outra opção ou para ninguém”, referiu.
Jesus deixa claro que quatro defesas centrais “é o mínimo” com que pretende trabalhar.
Sobre o eventual regresso de Gedson Fernandes, voltou a referir que não conhece pessoalmente as capacidades do médio emprestado ao Tottenham, mas mostrou-se disponível para recebê-lo de braços abertos.
“Eu não conheço muito bem o Gedson. Os dois anos dele [no Benfica] foram os dois anos que eu estive fora. Foi emprestado ao Tottenham, não sei porquê, o que sei é que não joga no Tottenham e se há a possibilidade [de voltar ao Benfica], vou recebê-lo de mãos abertas”, prometeu.