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Tancos. Rio quer reunião da Comissão Permanente da AR

27 set, 2019 - 14:43 • Paula Caeiro Varela , com Lusa

"Passo por cima de um incidente ligado à campanha." Rio desvaloriza troca de acusações com Costa porque "Portugal está primeiro".

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O presidente do PSD disse, esta sexta-feira, que o partido vai pedir a convocação da comissão permanente da Assembleia da República por causa do caso da Tancos, ao mesmo tempo que recusou a ideia de ter violado quaisquer princípios ao questionar António Costa se sabia do encobrimento do roubo das armas.

Em declarações aos jornalistas, à margem de uma ação de campanha no Fundão, Rio defendeu que não abordou matéria judicial do caso Tancos, mas apenas questões políticas, recusando as críticas do líder do PS, António Costa, que o acusou de mudar de princípios em dois dias.

“Se há característica minha é não só não ter mudado de princípios, como ser quase teimoso e ter uma fidelidade total aos meus princípios. É tão absurdo aquilo que o dr. António Costa diz relativamente ao que eu disse que eu acredito que não tenha ouvido e o seu 'staff' o tenha induzido e empurrado para um comentário que não existiu”, afirmou o líder do PSD.

Questionado se os sociais-democratas vão tomar alguma diligência sobre o caso no parlamento, Rui Rio respondeu que “ainda hoje ou na segunda-feira” o PSD vai pedir a convocação de uma reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República.

Interrogado se esta questão pode afetar eventuais entendimentos futuros entre PSD e PS em matéria de reformas estruturais, Rio respondeu negativamente.

“Naquilo que a mim concerne, Portugal está primeiro e passo por cima de um incidente ligado à campanha (…) Para mim não me afeta rigorosamente nada e estou convencido que do outro lado seja exatamente a mesma coisa”, afirmou.

Rio foi ainda questionado sobre as críticas do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, que o acusou de querer capitalizar o assunto para efeitos eleitorais.

“A posição do PS é obviamente incómoda, porque são os primeiros responsáveis, mas a posição do BE e do PCP não é nada cómoda porque aprovaram um relatório na comissão de inquérito que procura lavar mais branco toda esta situação”, afirmou, considerando que Jerónimo de Sousa “não tem a consciência tranquila” relativamente aos trabalhos dos deputados nesta comissão.

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