Tempo
|

28,02%
77 Deputados
28%
78 Deputados
18,07%
50 Deputados
4,94%
8 Deputados
4,36%
5 Deputados
3,17%
4 Deputados
3,16%
4 Deputados
1,95%
1 Deputados
4,02%
3 Deputados
  • Freguesias apuradas: 3092 de 3092
  • Abstenção: 40,16%
  • Votos Nulos: 2,93%
  • Votos em Branco: 1,39%

Total esquerda: 91Mandatos
Pan: 1Mandatos
Total direita: 138Mandatos
A+ / A-

Crise Covid-19

AHRESP avisa. “Retirada prematura de apoios pode comprometer empresas”

09 set, 2021 - 13:25 • Lusa

António Costa já disse que os apoios financeiros vão diminuir. Associação lembra que o turismo “e a restauração continuam a ser as atividades que mais sofreram” com a pandemia.

A+ / A-

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apela ao Governo que “continue a apoiar financeiramente” o setor até à normalização da atividade turística, alertando que a “retirada prematura” dos apoios ameaça a viabilidade das empresas.

“É muito importante que o Governo continue a apoiar financeiramente os nossos setores até que a atividade turística esteja normalizada, incluindo ao nível do turismo internacional, ao qual a atividade das nossas empresas está diretamente ligada”, sustenta a associação no seu boletim diário, divulgado nesta quinta-feira.

“A retirada prematura dos apoios”, acrescenta, “pode comprometer a viabilidade das empresas que ainda não estão preparadas para fazer face a todas as suas obrigações financeiras”.

O alerta da AHRESP surge após o primeiro-ministro ter afirmado que, depois um “momento em que a intensidade dos apoios foi muito grande, progressivamente [estes] têm vindo a deixar de ser necessários”.

“As empresas estão a retomar o seu caminho e hoje os apoios podem diminuir porque as necessidades são menores”, disse António Costa numa entrevista à TVI, emitida na passada segunda-feira.

Ritmos diferentes e a ansiedade das moratórias

A associação da hotelaria e restauração salienta que “realidades setoriais distintas requerem tratamentos diferenciados”, sendo que “o alojamento turístico e a restauração e similares foram e continuam a ser as atividades que mais sofreram os impactos negativos da pandemia”.

“A retoma está a decorrer a diferentes ritmos e o negócio das nossas empresas ainda não se situa nos níveis pré-pandemia”, sustenta.

No seu boletim diário, a AHRESP insiste ainda na “urgência da disponibilização da medida ‘Retomar’, para que os empresários possam atempadamente contactar os bancos e iniciar o processo de negociação e reestruturação dos seus créditos”.

“A poucos dias da data de término das moratórias bancárias, desconhecem-se ainda os detalhes e condições da referida medida, sendo que será o principal instrumento de apoio que será disponibilizado às empresas para enfrentar o fim das moratórias”, alerta.

A medida ‘Retomar’ visa apoiar as empresas na negociação com os bancos para a reestruturação dos seus créditos, através da concessão de garantia pública de até 25% da dívida em moratória, assegurando que as empresas possam beneficiar de alguma carência de capital adicional e de uma extensão de maturidade.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 4.583.765 mortes em todo o mundo, entre mais de 221,81 milhões de infetados identificados, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.826 pessoas e foram contabilizados 1.050.719 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+