“Há três palavras que definem Deus: proximidade, compaixão e ternura”, insistiu o Papa esta manhã, durante a oração do Angelus.

A propósito do episódio evangélico da cura do leproso, Francisco destacou “duas transgressões decisivas: o leproso que se aproxima de Jesus e Jesus que, movido com compaixão, o toca para o curar.” É que Deus “tem compaixão pelo destino da humanidade ferida e vem quebrar todas as barreiras que nos impedem de viver uma relação com ele, com os outros e conosco”, afirmou.

Por isso, “Deus, que não é indiferente, não se mantém a "distância segura"; na verdade, Ele aproxima-se com compaixão e toca nossa vida para a curar”.

Francisco elogiou a atitude de tantos confessores que acolhem os pecadores “com ternura e compaixão” e que “não estão com o chicote na mão, mas estão ali para os receber, os ouvir e lhes dizer que Deus é bom e que Deus perdoa sempre”.

E assim demonstram como “Deus não é uma ideia ou doutrina abstrata, mas Aquele que se "contamina" com nossa humanidade ferida e não tem medo de entrar em contato com nossas feridas.”

No final do Angelus, o Papa elogiou a atitude da Colômbia que implementou o estatuto de proteção temporária para os migrantes venezuelanos, concedendo-lhes acolhimento, proteção e integração.

“Isto não é feito por um país riquíssimo, supra desenvolvido, é feito por um país com tantos problemas de desenvolvimento, de pobreza, de paz, com quase 70 anos de guerrilha… Mas, apesar destes problemas, teve a coragem de olhar para estes migrantes e de fazer este estatuto. Obrigado à Colômbia!”, acrescentou.

Na festa de São Cirilo e São Metódio, evangelizadores dos eslavos e co-padroeiros da Europa, Francisco convidou os fiéis daquelas regiões do leste europeu a reforçarem o testemunho cristão e a unidade.

E, como este domingo também é dia de São Valentim, “não posso deixar de dirigir um pensamento e um desejo aos noivos, aos namorados: acompanho-os com a minha oração e abençoo-vos”, concluiu, sorridente, o Santo Padre.