A ideia é escrever uma carta ou um postal aos reclusos dos estabelecimentos prisionais de Braga e de Guimarães, nesta época do Natal.

Por agora, e de acordo com o padre João Torres Campos, que é o responsável do projeto "Correio da Esperança", já chegaram cerca de 400 cartas de vários pontos do país e até mesmo do estrangeiro.

O assistente nos estabelecimentos prisionais de Braga e Guimarães revela que “das comunidades portugueses, quer da França, quer da Alemanha e também da Suíça, já nos enviaram cartas”.

O sacerdote entende que “isto é um bom sinal. É um sinal de que as pessoas neste momento de algum confinamento foram percebendo melhor o que é esta realidade de estar em reclusão, de estar privado de liberdade”.

“Os reclusos estão no estabelecimento prisional e há muitas pessoas que estão privadas de liberdade até dentro de sua própria casa”, sublinha.

Na opinião do padre João Torres, “escrever aos reclusos é um importante ato de solidariedade e assume um valor terapêutico pois ajuda a quebrar o isolamento que existe nas prisões”.