O Presidente da República não indica mais ninguém dos serviços da Presidência para vacinação prioritária. Marcelo Rebelo de Sousa já respondeu ao despacho do primeiro-ministro que pediu aos vários órgãos de soberania que indicassem prioridades no âmbito da vacinação dos serviços essenciais do Estado.

Ao que foi avançado à Renascença por fonte do Palácio de Belém, o Presidente considera que deve existir preferência para o único titular do órgão de soberania: o Presidente ele próprio, uma vez que este é o único órgão de soberania unipessoal.

Marcelo, que entendeu não tornar pública a sua resposta a António Costa, também indica os profissionais de saúde que trabalham na Presidência da República - um médico e duas enfermeiras -, mas não por esse facto de trabalharem em Belém e sim por terem contacto com a realidade da Covid-19 e serem “por natureza prioritários”.

No entender de Marcelo Rebelo de Sousa, os membros do Conselho de Estado já constavam da listagem feita pelo primeiro-ministro, pelo que não estabelece qualquer ordem de preferência dentro daquele órgão de aconselhamento do Presidente.