Numa altura em que há a responsabilidade de salvar vidas é inoportuno legalizar a eutanásia, defende o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS).

Em declarações à Renascença, o padre Lino Maia defende que deve ser feita uma maior reflexão sobre a matéria.

“Eu penso que, neste momento, é inoportuna a discussão, para além de eu não concordar com a eutanásia. Concordo, sim, com a assistência na morte, não com a antecipação da morte”, afirma o presidente da CNIS.

Apesar da autonomia do Parlamento, o padre Lino Maia considera que “há outras formas de apoiar as pessoas e nunca antecipar a morte”.

“Admito a autonomia da Assembleia da República, mas neste momento eu penso que é imprudente introduzir a questão”, sublinha.

A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade é uma das entidades do setor social e privado que subscrevem um manifesto contra a eutanásia, em que criticam a aprovação da lei de despenalização da morte assistida, prevista para esta sexta-feira, e se comprometem a cuidar de todos os que sofrem e precisam de cuidados especiais.

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