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Por causa da pandemia está a aumentar o número de portugueses que recebem Rendimento Social de Inserção (RSI). Em fevereiro havia 199.160 beneficiários, mas em julho já eram 211.659.

Segundo o jornal “Público”, este apoio, que se destina a aliviar a pobreza extrema, estava em queda há dois anos consecutivos, mas agora não pára de aumentar.


O número de beneficiários registado em fevereiro era mesmo o valor mais baixo desde março de 2006, antes da crise da dívida. A pandemia e as medidas de confinamento levaram a uma inversão e em março a fasquia ultrapassou os 200 mil.

Por um lado, esta evolução está ligada ao desemprego, ao aumento da pobreza e outras formas de trabalho precário. Mas por outro, também à flexibilização no acesso a este apoio, que foi promovida pelo Executivo de Costa, no sentido de reforçar a proteção social durante a crise.

Nesse quadro, ficou garantida, por exemplo, a renovação da prestação e adiou-se a verificação oficiosa da composição do agregado familiar e dos rendimentos.