A pandemia da Covid-19 está a ter um impacto sanitário a várias velocidades no mundo com maiores e menores taxas de contagiados. Mas as medidas de contenção da propagação do vírus obrigaram a confinamentos da população num processo que, a distintos ritmos, debilitou a economia e ameaçou a sobrevivência das indústrias produtivas.

O setor do calçado não foi imune a este grau de instabilidade, mas o grau de perturbação depende em cada país de múltiplos fatores: a duração e rigor das quarentenas, a dependência dos mercados externos e o tipo de medidas e ajudas aplicadas ao setor.

No plano global sabe-se que as exportações mundiais de calçado caíram praticamente um terço (31,1%), no primeiro semestre de 2020, em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com o relatório do World Footwear Yearbook, the impact of the pandemic, a queda das exportações globais de calçado, neste período, corresponde a um valor de 17 mil milhões de dólares, na avaliação do WF.

Com Paulo Gonçalves, diretor de comunicação da APICCAPS, vamos conhecer de que maneira a crise sanitária e económica está a afetar a indústria portuguesa de calçado e de que forma se prepara para reagir à turbulência e liderar a transformação à luz da Industria 4.0

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