Hospital de Loures abre inquérito a morte de utente

22 ago, 2023 - 10:40 • Redação

Conselho de administração do Beatriz Ângelo adianta que foi aberto um "processo de inquérito com carácter de urgência". Em causa está o caso de um nonagenário que terá morrido no corredor da Urgência depois de, alegadamente, ter estado pelo menos seis horas à espera para ser transferido para o Santa Maria, em Lisboa.

A+ / A-

Hospital Beatriz Ângelo Foto João Cunha RR

O conselho de administração do Hospital Beatriz Ângelo confirmou, esta terça-feira, a morte "de um utente de 93 anos".

Em comunicado, a unidade hospitalar confirma o que tem sido noticiado, mas diz que a avaliação preliminar não permite "estabelecer qualquer relação entre o tempo de permanência na urgência, a assistência prestada e o desfecho que veio a verificar-se".

Apesar disso, o conselho de administração adianta que foi aberto um "processo de inquérito com carácter de urgência" para "cabal apuramento dos factos".

Um homem terá morrido no corredor da urgência do Hospital Beatriz Ângelo, de Loures, depois de, alegadamente, ter estado pelo menos seis horas à espera para ser transferido para Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

De acordo com a RTP, que cita os bombeiros de Camarate, a transferência não foi efetuada porque o hospital não tinha viaturas disponíveis. O próprio hospital terá impedido os bombeiros de Camarate de transportar o paciente.

Tópicos

Saiba Mais

Comentários

Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Sara
23 ago, 2023 Lisboa 21:16
Não se percebe por que é que os outros vem cá ter filhos gratuitamente e os nossos morrem à espera de assistência, quando o atendimento é demorado deve ser encaminhado para um hospital que dê resposta imediata, quer seja um hospital público ou privado, a vida em primeiro, a nossa vida em primeiro, onde estão as mentes brilhantes?
Digo
22 ago, 2023 Eu 13:08
Mais vale a família contratar homens-de-mão para se "entenderem" com a administração, ao jeito da Máfia, que gastarem dinheiro em advogados a perseguir uma Justiça que nunca obterão pois a outra parte além dos inquéritos internos parciais já começou a arranjar desculpas para o caso.