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Alegações finais do caso do piloto-instrutor que aterrou na praia de São João da Caparica

07 mar, 2024 - 04:48 • Lusa

Carlos Conde de Almeida está acusado de dois crimes de homicídio por negligência, de uma menina de 8 anos e de um homem de 56, durante uma aterragem de emergência no areal devido a uma falha de motor de um avião ligeiro de instrução Cessna 152, em agosto de 2017.

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As alegações finais no julgamento do piloto-instrutor que aterrou de emergência na Praia de São João da Caparica, em 2017, provocando a morte a duas pessoas, decorrem esta quinta-feira no Tribunal de Almada.

Carlos Conde de Almeida está acusado de dois crimes de homicídio por negligência, de uma menina de oito anos e de um homem de 56, durante uma aterragem de emergência no areal, forçada por uma falha de motor de um avião ligeiro de instrução Cessna 152, em 2 de agosto de 2017.

Na primeira sessão do julgamento, que teve início em 9 de novembro do ano passado, o piloto disse que seguiu todos os procedimentos adequados a situações de emergência e que tentou, várias vezes, voltar a ligar o motor da aeronave.

O arguido disse também que tentou fazer a aterragem de emergência num local mais à frente da praia, com pouca água e onde não havia quase ninguém, mas que não conseguiu lá chegar.

Na instrução do processo, concluída em 21 de maio de 2021, o Tribunal de Almada decidiu levar a julgamento o piloto e considerou não haver razão para levar a julgamento todos os outros arguidos no processo, três da Autoridade Nacional de Aviação Civil e três da Escola de Aviação Aerocondor, todos acusados do crime de atentado à segurança de transporte por ar.

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