De acordo com Paula Vaz Marques, Diretora Clínica do Hospital de Braga, "a reabertura destas camas é o culminar de um esforço de articulação e cooperação com os profissionais do Serviço de Medicina Intensiva, que permitiu que o serviço voltasse a funcionar em pleno".
Bastonário da Ordem dos Médicos denunciou "dificuldades e entraves" à transferência de doentes para hospitais de referência do Porto. Diretora de Cirurgia Geral do Hospital de São João garante que "a atividade cirúrgica no bloco de urgência aumentou 128%" e que "uma grande fatia desses doentes é precisamente transferida do Hospital de Braga”.
Após uma visita de trabalho ao Hospital de Braga, o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, afirmou que a segurança dos doentes na urgência de cirurgia "pode estar comprometida", por alegada falta de capacidade de atendimento.
Medida entra em vigor esta quarta-feira, devido ao elevado número de médicos indisponíveis para realizarem mais horas extra do que as 150 obrigatórias por ano. Presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, diz que o problema só não foi, ainda, resolvido por "incapacidade de diálogo" por parte do Governo.
Segundo Susana Costa, uma cirurgiã do Hospital de Braga já meteu baixa e outros dois profissionais estão em vias de o fazer, "por não aguentarem mais".
12 dos 19 médicos do Serviço de Medicina Intensiva entregaram minutas de indisponibilidade, recusando-se a exceder as 150 horas extraordinárias previstas na lei.