Como tinha dito à Renascença, o almirante defende que é preciso um novo modelo de Serviço Militar Obrigatório, em vez do regresso do que estava em vigor até 2004.
O retomar do serviço militar obrigatório na Europa é descrito pelo Chefe do Estado-Maior da Armada como "ferramenta importante de dissuasão". Em entrevista à Renascença, o almirante Gouveia e Melo sublinha que se engana quem argumenta que o serviço militar obrigatório dura pouco tempo e de nada serve e recorda que os meios de guerra mudaram e o longe rapidamente se faz perto.
A associação frisa que os militares estão solidários com as forças de segurança na luta pelo suplemento de missão semelhante ao da Polícia Judiciária, e defende a legalidade de qualquer eventual protesto militar.
"Os militares não protestam na rua". Chefe do Estado Maior da Armada sublinha, em entrevista à Renascença, que "é contra o próprio regime democrático". "Não devem ser feitas nem permitidas, porque os militares são o último refúgio da estabilidade do país", diz.
Chefe do Estado-Maior da Armada, que vai propor esta aquisição ao futuro Governo, admite ainda que a falta de recursos humanos está a criar uma "pressão psicológica grande" na Marinha. O almirante, que foi uma das principais figuras nacionais no tempo da pandemia, volta a rejeitar uma candidatura presidencial.
Portugal assinou contrato para a construção da Plataforma Naval Multifuncional, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência e que deverá estar pronta no primeiro semestre de 2026.
Chefe do Estado Maior da Armada recebeu com grande satisfação a notícia de que o bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança é o escolhido do Papa, vai suceder a D. Manuel Clemente como Patriarca de Lisboa.