Ex-autarca do Funchal elogia juiz que o libertou. "Foi o tempo necessário"

E, depois de 21 dias detido, os arguidos no caso de alegada corrupção na Madeira regressaram ao Funchal. Entre eles, o antigo autarca de Funchal, Pedro Calado, que resignou ao cargo depois de ser detido.

Em declarações aos jornalistas este sábado, elogiou os intervenientes no processo, das polícias ao Ministério Público, incluindo o juiz que os libertou ao fim de três semanas.

“O juiz fez um trabalho exemplar, porque teve tempo de analisar tudo o que estava no processo. Deu tempo para analisar tudo o que estava em causa. Foi um tempo fora daquilo que é habitual, mas foi o tempo necessário”, afirmou Pedro Calado.

Sobre se tenciona pedir alguma indemnização ao Estado, por ter estado detido preventivamente tanto tempo, indicou que não está nada decidido, mas garante que, se isso acontecer, o dinheiro já tem um destino – será dado a instituições solidárias.

“Se algum dia houver uma indemnização, esse dinheiro será revertido a instituições públicas de solidariedade social e de ajuda a pessoas desfavorecidas”, garantiu.

O ex-autarca aponta ainda que vai voltar à sua vida privada e não tenciona regressar à vida política e partidária.