"Os militares não protestam na rua". Chefe do Estado Maior da Armada sublinha, em entrevista à Renascença, que "é contra o próprio regime democrático". "Não devem ser feitas nem permitidas, porque os militares são o último refúgio da estabilidade do país", diz.
Presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo lamenta o silêncio dos candidatos a respeito das reivindicações das forças de segurança: "ouvimos falar sobretudo na Saúde, na Educação. Em matéria de Segurança, não ouvimos praticamente nada".
O representante defende que a manifestação foi ordeira e não houve falta de controlo dos associados por parte da plataforma de sindicatos. Entretanto, fica adiado o encontro nacional de forças de segurança que estava agendado para 2 de março.
Num debate tenso, os primeiros 15 minutos serviram para André Ventura acusar Montenegro de ser o “idiota útil da esquerda”, e o líder do PSD sublinhar que o Chega muda “muitas vezes de opinião”. Montenegro repetiu o "não é não" ao Chega e falou pela primeira vez de uma maioria absoluta, mas Ventura avisou para a “arrogância” ao mesmo tempo que abriu a porta ao diálogo pós-eleitoral com o PSD.
Agentes continuavam a chumbar, à semelhança do que já tinha acontecido na semana passada. Esta é, alegadamente, mais uma forma de protesto dos polícias para verem atribuído um subsídio de risco semelhante ao que é pago na Polícia Judiciária.