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Gripe e infeções respiratórias

Tossir para o cotovelo e usar máscara. DGS lembra etiqueta respiratória para evitar contágio de gripe

28 dez, 2023 - 12:48 • Liliana Monteiro , Salomé Esteves

Em declarações à Renascença, a diretora-geral da Saúde lembra a necessidade de proteger os mais vulneráveis de infeções respiratórias e recomenda contactar a linha SNS24 ou recorrer a cudiados de saúde primários.

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Em época de maior risco de infeções respiratórias e de afluência às urgência, é preciso relembrar as regras de etiqueta respiratória, lembra a a diretora-geral da Saúde, em declarações à Renascença.

Durante o inverno, reforça-se a importância de proteger a população de risco. Tossir para o cotovelo ou lavar com frequência as mãos devem ser comportamentos que se mantêm durante todo o ano, recomenta Rita Sá Machado. Mas ações como ventilar os espaços, evitar o contacto com pessoas que tenham sintomas de infeção respiratória ou usar máscara em caso de sintomas podem diminuir o risco de contágio.

Na campanha de vacinação que está a decorrer, já foram vacinadas 2,2 milhões de pessoas contra a gripe A. "Quem se encontra na população elegível deve continuar a vacinar-se" durante esta campanha.

Rita Sá Machado admite que será necessário rever a lista de pessoas abrangidas pela vacinação gratuita. Mas adicionar à lista as pessoas abaixo dos 60 anos de idade ainda não está em cima da mesa, ainda que seja uma possibilidade.

"A vacinação deve ser equacionada para a população mais vulnerável. E aqui as camadas mais jovens não são incluídas, mas isso não significa que numa futura campanha isso não seja equacionado se necessário".

No atual plano estão apenas incluídos jovens que tenham algum tipo de doença crónica.

A diretora-geral da Saúde sublinhou ainda que os doentes em necessidade de apoio devem contactar a linha saúde 24 ou recorrer aos cuidados de saúde primários. Estas são alternativas em particular para casos não urgentes, mas a diretora-geral sublinha que "mesmo em situações que não se consiga esperar, ligar também para o SNS24 que vai poder fazer esta triagem do que são os casos de acordo com a sua gravidade".

Esta é uma aposta na literacia em saúde que permite diminuir a afluência aos serviços de urgência, que têm estado sobrelotados.

Apesar de o país ter planos de preparação e respota, a diretora-geral, admite que ainda "é notória" necessidade de um plano global que possa ser rapidamente adaptado a uma situação de pandemia. Rita Sá Machado reforçou que a DGS "está a ser realizado" e que está nos planos para os próximos cinco anos desta Direção-geral da Saúde.

Mas a Associação de Médicos de Saúde Pública já criticou a falta de planeamento e de preparação para um novo embate epidemiológico.

Apesar das críticas, o ano arranca com um plano de resposta nacional para siturações de emergência de saúde pública, que pretende responder a curto prazo pelo plano alargado que não estará pronto para já. Rita Sá Machado garante que "o plano de preparação e respota é multisetorial que vai não só para a saúde, ams também fora dela e não é apenas para os profissionais de saúde pública."

Este plano é adaptado à realidade nacional, uma vez que "tem em conta os contrangimentos que possam acontecer em algumas áreas do país" e pode ser adaptado a contextos regionais e locais diferentes.

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