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Comissão Europeia

X (antigo Twitter) é a rede social com mais desinformação. UE deixa aviso a Musk

26 set, 2023 - 14:05 • Redação

“Existem obrigações sob a lei. Portanto, a minha mensagem para o Twitter/X é que deve obedecer. Estaremos a observar o que ele faz”, avisa comissária europeia.

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A União Europeia (UE) alertou esta terça-feira Elon Musk para a elevada quantidade de desinformação e notícias falsas que circulam na sua rede social X (antigo Twitter), avisando-o que deve cumprir as novas leis comunitárias de combate a estes fenómenos.

Segundo um recente relatório da Comissão Europeia, o primeiro desde que a nova Lei de Serviços Digitais da UE entrou em vigor em agosto, a rede social X (antigo Twitter) é a plataforma cibernética com a maior proporção de erros/desinformação, seguida do Facebook.

Até agora, o Facebook e outras plataformas como a Google, o TikTok e a Microsoft, já subscreveram o código de práticas no espaço comunitário, ao contrário da X.

No relatório, que analisa o rácio de desinformação nas redes sociais e que revela como milhões de contas falsas já foram removidas do TikTok e do LinkedIn, o executivo da UE informa Musk que a sua plataforma tem de cumprir as novas leis de combate à desinformação e à propaganda russa, mesmo não subscrevendo esse código de conduta, caso contrário poderá ser banida em todos os Estados-membros.

“Existem obrigações sob a lei. Portanto, a minha mensagem para o Twitter/X é que deve obedecer. Estaremos a observar o que ele faz”, avisou a comissária europeia Věra Jourová, responsável pela implementação do novo código anti-desinformação.

Para além de analisar o rácio de desinformação nas redes sociais, revelando como milhões de contas falsas já foram removidas do TikTok e do LinkedIn, o relatório debruça-se sobre a propagação de campanhas de propaganda russa em redes sociais, sobretudo na X e no TikTok.

“O Estado russo envolveu-se na guerra de ideias para poluir o nosso espaço de informação com meias verdades e mentiras, para criar uma falsa imagem de que a democracia não é melhor do que a autocracia”, destaca Jourová.

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