Os Estados Unidos, que anteriormente se opuseram ao uso da expressão "cessar-fogo", acabaram desta vez por deixar passar a resolução através de uma abstenção.
O ministro dos Negócios Estrangeiros defendeu uma reforma na governança global porque a atual "corresponde à realidade geopolítica de há quase 80 anos".
A votação no Conselho de Segurança para um cessar-fogo na Faixa de Gaza foi adiada pela quarta vez. Pedro Neto considera importante chegar a entendimentos que conciliem todas as partes, mas ressalva que "a tragédia continua".
A presidência palestiniana apelou também ao Conselho de Segurança para que ratifique uma resolução que torne imperativa a "prestação de ajuda humanitária urgente".
O artigo permite ao representante máximo das Nações Unidas trazer à atenção do Conselho de Segurança "para qualquer tema em que, a seu ver, possa ameaçar a Paz Mundial e a segurança".