O PS prepara-se para adiar o seu Congresso Nacional de setembro para o primeiro trimestre de 2024, decisão que deverá sair da reunião de hoje da Comissão Nacional deste partido, que se realiza no Porto.
Há questões ainda por esclarecer, mas a saída, aparentemente limpa, de Pedro Nuno Santos do Governo, pode ser o sinal de arranque de uma nova vida dentro do Partido Socialista. O agora ex-ministro, em tempos um “jovem turco” socialista, que irá continuar a frequentar os corredores do Parlamento, continuará a ter peso dentro do partido. E a lançar charme junto dos antigos parceiros da geringonça.
No encerramento do XXIII Congresso da Juventude Socialista, o secretário-geral socialista lembrou que as novas gerações têm um nível de qualificação como o país "nunca teve até hoje".
O presidente socialista pede ao partido para "não perder de vista" os "que mais precisam para terem uma vida digna". Num ano que se prevê como "difícil" para o país e para o PS, Carlos César alerta que é preciso "concretizar" reformas previstas no programa de Governo.
A cientista e professora catedrática participa este domingo no Fórum Nacional do PS que está a decorrer na Alfândega do Porto, onde está reunido o estado maior socialista para definir as traves mestras da campanha para as legisaltivas de janeiro, com três temas na agenda: crescimento económico, diminuição das desigualdades e reforço do Serviço Nacional de Saúde
O primeiro-ministro insistiu que consigo não haverá qualquer tipo de tabu e que tomará a decisão sobre a sua continuidade no cargo de secretário-geral do PS "na altura própria".
Autárquicas e regionalização foram temas naturais e óbvios num congresso em pré-campanha. O diálogo com o mundo sindical é um problema, mas a sucessão de Antonio Costa não é.
O Chega considerou hoje que o congresso do PS terminou em irrelevância, acusando o líder do partido e primeiro-ministro, António Costa, de se limitar a "recuperar "slogans" de propaganda" já gastos.