Secretário-geral do PS anunciou programa de saúde oral como medida emblemática, mas há quase uma década que os governos socialistas a promovem. Roque da Cunha, do SIM, fala de medida "requentada" e "abstrusa".
Em causa está a proposta do líder socialista para os novos aumentos das rendas que terá de ter em conta a evolução dos salários quando a inflação superar os 2%. "Não é assim que as coisas funcionam num estado de direito", avisa Luís Menezes Leitão.
Eurodeputado socialista e vice-presidente do Parlamento Europeu assume que "não depende só" de António Costa, mas acredita que o ainda primeiro-ministro é muito reconhecido "para além da família socialista".
Pedro Nuno Santos e António Costa não foram os únicos protagonistas a marcar o 24.º Congresso Nacional dos socialistas. Deste fim-de-semana sai um partido unido para atacar as eleições de março, mas também a ideia de que Marcelo e a Justiça vão ser alvos dos socialistas nos próximos meses.
O novo secretário-geral do Partido Social anunciou um novo indexante para o aumento das rendas, aumentos para os professores em início de carreira e uma “valorização da carreira médica”. Não detalhou as contas das medidas, nem falou de justiça, mas criticou a direita pela “inexperiência e impreparação governativa” que leva à indecisão.
O ex-ministro do Trabalho pede ao PS a defesa do Estado de direito, a "marca fundadora do PS. A Pedro Nuno Santos pede que seja "capaz de construir respostas adaptadas à situação".
Várias vozes na direita e no comentariado político têm referido que uma vitória do PS em março poderia levar a uma "mexicanização" do sistema político. Os socialistas reconhecem que há perigos na manutenção do poder durante muitos anos, mas dizem que a democracia portuguesa tem pesos e contrapesos que não permitem que um partido se apodere do aparelho de Estado.
Líder do PS Açores não responde se abandona cargo se perder eleições de 4 de fevereiro. E o PS deve falar sobre a justiça? “Deve focar-se no essencial”.
Este domingo de manhã irão também a votos, em alternativa, as moções políticas de orientação nacional de Pedro Nuno Santos e dos seus dois ex-adversários internos, José Luís Carneiro e Daniel Adrião.
PSD vai fazer-se representar no encerramento da reunião magna pelos vice-presidentes Miguel Pinto Luz e Inês Ramalho, o líder parlamentar, Joaquim Miranda Sarmento, e o vereador na Câmara Municipal de Lisboa Ângelo Pereira.