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Sindicato da Construção apoia trabalhadores estrangeiros "sem dinheiro para comer"

01 fev, 2024 - 01:08 • Marisa Gonçalves

Chegam a Portugal através de "redes angariadoras mafiosas de mão-de-obra", oriundos da Índia, Colômbia, Brasil, Perú e Marrocos, denuncia Albano Ribeiro, à Renascença.

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O presidente do Sindicato da Construção de Portugal, Albano Ribeiro, denuncia o que diz serem situações de exploração que afetam trabalhadores vindos de países como Índia, Colômbia, Brasil, Perú ou Marrocos.

O sindicato tem estado a assegurar o pagamento de várias despesas. “Pagamos a alimentação a esses trabalhadores que não têm dinheiro para comer nem para transportes. Essa não é a função do sindicato, mas numa situação destas, o sindicato tem de ajudar os trabalhadores”, afirma Albano Ribeiro, à Renascença.

O sindicalista fala em “situações de abandono por parte de redes mafiosas angariadoras de mão-de-obra, em articulação com as redes angariadoras de mão-de-obra/mafiosas portuguesas”.

O presidente do sindicato adianta que convidou, para um encontro a realizar no Porto, todos os embaixadores da Índia, Colômbia, Brasil, Perú e Marrocos, mas “nenhum se dignou responder ao convite para que os seus concidadãos começassem a chegar a Portugal de forma organizada social e laboral”.

Albano Ribeiro diz que é caso para questionar: “de que lado é que estão?”

O presidente do Sindicato da Construção de Portugal não especifica o número concreto de trabalhadores nessa situação, afirmando que “são dezenas” e garante que tem realizado denúncias junto da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

Comentários
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  • Jose Carlos Fonseca
    01 fev, 2024 Maia 11:02
    Então, sempre existe ou não uma rebaldaria na imigração?

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