Empresários admitem constrangimentos na organização do trabalho e sugerem que a colagem das autodeclarações de doença aos fins de semana e feriados recomendam mais escrutínio. Médicos recusam falar em utilização abusiva e justificam o aumento significativo das autobaixas com a elevada incidência da gripe durante o mês de janeiro.
O argumento de peso na balança de Armindo Monteiro, para dizer que o programa da AD está mais próximo das posições da CIP, é a descida da carga fiscal proposta pela AD: “seja no IRS, seja no IRC”.
O líder da bancada do PS, Eurico Brilhante Dias, defende que criminalizar "a tentativa de resolução de problemas" é correr o risco "de ter uma administração pública paralisada e atores políticos paralisados". Mira Amaral, ministro de Cavaco Silva que trouxe a Autoeuropa para Portugal, diz que é surreal ver António Costa a queixar-se de burocracia.
Presidente da Associação Comercial do Porto considera que, face ao "estado de degradação a que chegámos", não restava a Marcelo Rebelo de Sousa outra solução além da convocação de eleições antecipadas. Nuno Botelho fala de um episódio "muito triste" e lamenta que "o PS, que foi tão importante para a instauração da democracia", tenha prestado um "mau serviço".
Pedro Proença tem esperança que as alterações sejam mitigadas. Armindo Tavares destaca que Portugal tem de atrair “pessoas altamente qualificadas", incluindo futebolistas.
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal considera que o OE para 2024 “é um orçamento que não ousa” e que “não empreende” e defende estímulos para as famílias e incentivos para o investimento.