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Pinto da Costa volta a reforçar posição na SAD do FC Porto

02 fev, 2024 - 20:30 • Lusa

Presidente recandidato adquiriu mais 4.090 ações.

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O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, que, no final de 2023, já tinha reforçado a sua posição, adquiriu mais 4.090 ações da SAD azul e branca, anunciou a entidade ao mercado esta sexta-feira.

Primeiro, a 4 de janeiro, Pinto da Costa comprou 2.740 títulos, a um preço unitário de 1,25 euros, e, na quinta-feira, juntou mais 1.350 ações da SAD portista (1,23), num investimento global de 5.085,50 euros nas duas operações, de acordo com a informação disponível na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O dirigente volta a reforçar ligeiramente a sua posição na sociedade, após um conjunto de transações verificadas entre novembro de 2022 e maio do ano passado e de mais duas em dezembro.

De acordo com o mais recente relatório e contas apresentado pela SAD do FC Porto à CMVM, referente ao exercício da temporada 2022/23, Jorge Nuno Pinto da Costa, de 85 anos, tinha 343.993 ações, correspondentes a 1,53% do capital social, a 30 de junho.

A maioria da SAD pertence diretamente ao clube (74,59%), ao passo que o empresário, antigo futebolista e ex-treinador António Oliveira é o principal acionista individual (7,34%), seguido pelo seu irmão Joaquim Oliveira, através da sociedade Olivedesportos (6,68%).

Pinto da Costa deve juntar-se ao empresário Nuno Lobo, candidato derrotado em 2020, e a André Villas-Boas, ex-treinador da equipa principal de futebol, nas eleições dos órgãos sociais do FC Porto para o quadriénio 2024-2028, que deverão decorrer em abril, numa altura de turbulência em torno do clube, devido à Operação Pretoriano.

Na quarta-feira, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve 12 pessoas - incluindo dois funcionários do FC Porto e o líder dos Super Dragões (a principal claque do clube nortenho), Fernando Madureira -, no âmbito da Operação Pretoriano, que investiga os incidentes verificados numa Assembleia Geral (AG) extraordinária do clube.

De acordo com documentos judiciais, aos quais a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público sustenta que a claque Super Dragões pretendeu "criar um clima de intimidação e medo" na AG do FC Porto, a 13 de novembro de 2023, na qual houve incidentes, para que fosse aprovada a revisão estatutária, "do interesse da atual direção" azul e branca.

A Procuradoria-Geral Distrital do Porto divulgou que estão em causa "crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação".

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