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Tóquio 2020

Presidente do COP faz balanço positivo da participação portuguesa, mas acredita em mais

08 ago, 2021 - 08:53 • Pedro Mesquita

Em entrevista à Renascença, José Manuel Constantino admite que Portugal pode chegar mais longe, mas tem de se esforçar para reter os talentos que tem.

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Com uma medalha de ouro, uma de prata e duas de bronze, terminou este domingo a melhor participação portuguesa de sempre na história dos Jogos Olímpicos.

A cerimónia de encerramento só está prevista em Tóquio para as 12h00 (hora portuguesa) mas, já na Alemanha, em trânsito para Portugal, o presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) manifestou esta manhã à Renascença a sua satisfação pelas conquistas no Japão.

"Alcançamos quatro posições de pódio, 15 diplomas, 36 resultados entre os 16 primeiros, realizamos 57 pontos entre as posições até ao oitavo lugar, e no passado o nosso máximo atingido foi 44. Portanto, o balanço final que faço é de facto um balanço positivo", afirmou José Manuel Constantino.

Foi a melhor participação de sempre, para Portugal, mas ainda assim há países mais pequenos com mais medalhas, como o caso da Bélgica com sete, incluindo três de ouro. José Manuel Constantino reconhece que é possível potenciar, ainda mais, os talentos que temos.

"Esses países aproveitam os talentos que têm e, no âmbito do sistema de prática desportiva de alto rendimento ou excelência, pertenciam a essa capacidade. Creio que o caminho a seguir terá que ser nessa orientação: aproveitar os talentos desportivos que temos, a vontade desses talentos em dedicarem-se à prática desportiva de alto rendimento e levar o quadro da nossa participação desportiva internacional para valores ainda superiores aos que temos atualmente", vinca o presidente do COP.

José Manuel Constantino desconhece, por agora, qualquer plano para uma receção em Lisboa à Missão Olímpica nacional, mas julga que há tempo para pensar nisso, se for essa a vontade de Marcelo Rebelo de Sousa.

"À data, não houve ainda nenhum contacto do Comité Olímpico de Portugal. Vamos aguardar. Este momento também não é propriamente o mais adequado, os atletas estão a chegar, porventura vão entrar num período de férias e seguramente que há tempo suficiente para se avaliar as condições para, se essa for a vontade do Presidente da República, se proceda à receção da missão olímpica internacional", disse.

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