28 mai, 2020 - 13:42 • Redação com Lusa
As equipas de Fórmula 1 vão ver novamente reduzido o limite máximo de custos para 2021 e ainda mais para os anos seguintes, numa alteração de regulamentos que abrangeu igualmente as áreas técnica e desportiva.
Assim, em 2021 o limite de investimento será de 132 milhões de euros quando estavam previstos 159 milhões, 127 milhões para 2022 e 122 milhões para o período 2023-25, na base de uma temporada com 21 provas.Uma redução de cerca de 17% no próximo ano e que, se tomarmos como referência os 159 milhões inicialmente previsto para 2021, será de cerca de 25% para o período 2023-25.
O Conselho Mundial de Automobilismo, que dirige a Fórmula 1, aprovou um conjunto de decisões que visam tentar aproximar as condições das equipas pequenas e maiores, numa época de grave crise financeira imposta pela pandemia da Covid-19.
Com as decisões tomadas, pretende-se igualmente diminuir a diferença para a Mercedes — que venceu as últimas seis edições do mundial -, bem como para a Ferrari e Red Bull.
Pela primeira vez, está previsto para a Fórmula 1 um sistema de handicap para as equipas mais fortes, introduzido através de testes aerodinâmicos, para os quais haverá maior latitude para as formações mais pequenas.
Foi igualmente assumido o compromisso de “componentes transferíveis”, isto é, aqueles que são desenvolvidos por uma equipa e podem ser usados igualmente por outras, com o objetivo de limitar custos.
As equipas foram unânimes a decidir as medidas, que vão também tornar os monolugares mais pesados. Vão passar a vigorar novas normas quanto ao pessoal presente nos circuitos, tanto nos eventos à porta fechada como naqueles com público.