O estreia do Casa Pia no campeonato, frente ao Santa Clara, no domingo, causou emoção em Copenhaga, na Dinamarca. Formado no clube lisboeta, Zeca sentiu grande felicidade por ver o clube pelo qual tem "grande carinho" voltar à I Liga, 83 anos depois.

“Comecei aos nove e saí com 21 anos do Casa Pia, também estive na escola da Casa Pia. É um clube que me diz muito como jogador e como pessoa. Tenho um grande carinho por eles, começaram o campeonato com um empate fora com o Santa Clara, o que não é mau", avalia, em entrevista à Renascença.

Na próxima jornada, no sábado, o Casa Pia recebe o Benfica, em Leiria, e Zeca prevê "um jogo complicadíssimo". No entanto, o médio de 33 anos, capitão do Copenhaga e internacional pela seleção grega, aconselha os jogadores de Filipe Martins a "desfrutar do momento".

"Os jogadores vão dar o seu melhor, mas o Benfica é de outro nível. O mais importante é que os casapianos têm a sua equipa na primeira liga", sublinha.

No dia em que o Casa Pia realizou o primeiro jogo na I Liga, 83 anos depois, Zeca voltou aos relvados, pelo Copenhaga. Depois de 10 meses parado, devido a uma lesão grave, o médio regressou à competição no jogo com o Brondby, que a sua equipa venceu, por 4-1.

Formado no Casa Pia, Zeca fez três épocas na equipa principal, antes de se mudar para o Vitória de Setúbal. Uma época em cheio valeu-lhe transferência para o Panathinaikos. Tornou-se referência na Grécia, ao ponto de se naturalizar e representar a seleção daquele país. Em 2017/18 deixou Atenas e rumou à Dinamarca para representar o Copenhaga. Já vai na sexta época no clube.

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