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Primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu operado este domingo a uma hérnia

31 mar, 2024 - 17:03 • Lusa

O vice-primeiro-ministro e ministro da Justiça, Yariv Levin, será o primeiro-ministro interino, segundo o gabinete do líder do Governo.

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O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu vai ser operado a uma hérnia este domingo à noite, anunciou o gabinete do chefe de Governo, em comunicado, acrescentando que a operação será realizada “sob anestesia geral”.

“Durante um exame de rotina efetuado no sábado à noite, foi diagnosticada uma hérnia ao primeiro-ministro de 74 anos”, refere o comunicado.

O vice-primeiro-ministro e ministro da Justiça, Yariv Levin, será o primeiro-ministro interino, segundo o gabinete do líder do Governo.

Netanyahu foi hospitalizado em julho, no centro médico de Sheba, em Tel Hahomer, para lhe ser implantado um pacemaker, depois de ter desmaiado.

Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro há mais tempo em funções na história de Israel, enfrenta uma das maiores crises da história do país desde o ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita, em 07 de outubro, ao qual Israel respondeu lançando uma guerra na Faixa de Gaza, onde o movimento islamita palestiniano tomou o poder em 2007.

Esta noite, tem início em Jerusalém um protesto de quatro dias contra o governo, que pela primeira vez incluirá também as famílias dos reféns raptados pelo Hamas na Faixa de Gaza, e que apelará à classe política para que chegue a um acordo para libertar os prisioneiros e convocar novas eleições.

Os manifestantes iniciarão uma marcha às 18:15 locais (16:15, hora de Lisboa) pelo bairro de Givat Ram - onde se situam as estruturas de poder de Israel - até ao Knesset (parlamento), onde tencionam acampar durante quatro dias, durante os quais se realizarão também protestos noturnos.

Entre os oradores dos protestos estão o líder da oposição Yair Lapid, familiares de vítimas e reféns do Hamas, e Moshe Radman, um dos líderes dos protestos contra a reforma judicial que tomaram as ruas de Israel em 2023, movimento que agora se funde com o das famílias dos cativos para pedir eleições antecipadas no país.

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