22 jul, 2021
Por vezes deparamo-nos com casos muito espantosos no reino do futebol.
Cá e lá por fora somos tantas vezes surpreendidos por factos que, muitas vezes inesperados, clubes, treinadores e dirigentes trazem à ribalta e não deixam de ser motivo de aceso debate.
Samaris, jogador grego ao serviço do Benfica, actualmente com 32 anos, contratado em 2014 e com contrato válido até 2023, que durante várias temporadas foi considerado um elemento importante, quiçá ate decisivo em muitas ocasiões, acaba de ser atirado para a equipa B do clube encarnado por decisão do seu técnico.
Tendo passado por algumas épocas em que a intermitência foi nota dominante em diversos momentos, sobretudo pela forte concorrência que sentiu no lugar que habitualmente ocupa, a que se juntaram algumas incómodas lesões, a sua carreira parece estar agora em plano claramente descendente.
Trata-se do jogador que tem o terceiro maior ordenado do plantel benfiquista, recebendo anualmente um pouco mais de dois milhões e setecentos mil euros, o que só por si significa que se trata de um problema que os responsáveis do clube tentam resolver, mas sem sucesso.
O internacional grego insiste em querer cumprir o contrato até ao fim, pelo que esta decisão de enviar Samaris para a equipa secundária dos encarnados acaba por não causar surpresa.
Trata-se, por isso, de um caso singular, na linha dos muitos em que o futebol é fértil, com origem em decisões nem sempre fáceis de entender, pelo grande prejuízo que acarreta para o clube, e cujo pesado encargo vai ter de continuar a suportar durante mais dois anos.