29 fev, 2024
Sempre que se defrontam os dois maiores clubes de Lisboa há razões de sobra para se falar em grande festa de futebol.
Sporting e Benfica, clubes centenários, têm proporcionado ao longo de décadas momentos inesquecíveis, interpretados por jogadores de enorme qualidade, nacionais e estrangeiros, a começar nos tempos em que os nomes mais sonantes passavam pelos cinco violinos, do lado dos leões, para no Benfica se evocarem Rogério, Francisco Ferreira e muitos outros.
Nos tempos que correm há também nomes fortes em ambos os clubes, mas as circunstâncias já não as mesmas. Tudo mudou e nem em todos os casos para melhor.
Logo à noite jogar-se-à a primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, o que significa que nem tudo ficará resolvido, independentemente do resultado que venha a registar-se.
A grande decisão essa ficará para o dia 3 de Abril, para então se ficar a saber qual deles irá estar no Estádio Nacional para a grande festa do futebol, que sempre encerra a temporada.
Jogando em casa, o Sporting parece poder partir com alguma ligeira vantagem.
Mas fiquemo-nos, cautelosamente, por aqui, porque em encontros entre os dois rivais lisboetas é sempre um risco adiantar suposições de qualquer espécie. E os exemplos que recomendam essa cautela enchem um saco, dos maiores.
Importante é, sobretudo, que tenhamos um jogo de qualidade, que termine com um resultado justo, e que a arbitragem não saia do jogo a carpir lágrimas, por erros cometidos e influências no seu desfecho.
Com uma temporada mais sofrida, ainda que isso não a impeça de estar no comando da classificação, a equipa do Benfica tem muitas vezes assentado o seu jogo em incertezas que desgostam os seus prosélitos e para as quais muito tem contribuído a acção discutível do seu técnico.
A noite é, para já, de festa. Que assim prossiga depois dos noventa minutos.