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Hora da Verdade
Uma parceria entre a Renascença e o jornal “Público”. Entrevistas aos protagonistas da atualidade. Quinta às 23h20.
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Substituir Jerónimo antes de 2024? Isso está “na categoria da fantasia”

08 jul, 2021 • Eunice Lourenço (Renascença) e Maria Lopes (Público)


João Oliveira diz que calendário das eleições autárquicas dificulta as negociações para o Orçamento. E afasta uma substituição de Jerónimo de Sousa sem ser em congresso.

Quando o PCP chegar ao próximo congresso, em 2024, Jerónimo de Sousa terá 77 anos. João Oliveira não vê nisso qualquer problema e afasta uma mudança na liderança comunista em comité central.

Em entrevista à Renascença e ao jornal 'Público', o líder parlamentar do PCP garante que o partido vai manter o voto contra a legalização da eutanásia e afirma que nem os proponentes parecem ter vontade de voltar a votar a lei antes das férias parlamentares.

Até que ponto as autárquicas vão ter influência nas negociações orçamentais?

Eu só vejo dimensão: no calendário. O facto de o governo ter escolhido este calendário só dificulta a discussão do OE. Sendo as eleições mais para a frente, haveria tempo para discutir as questões em vez de ser em cima do joelho podia ser mais avisado.

O 10 de outubro, pela perspectiva da vacinação, seria a melhor data, com maior segurança. mas até pelo OE era melhor porque permitia ter antecipadamente mais tempo para ir discutindo o OE não tendo de ser nos últimos dias antes da entrega na AR. Com eleições a 26 de setembro, estará toda a gente concentrada na batalha autárquica.

Há-de ser muito difícil. Com eleições a 26 de setembro, obriga a começar a campanha eleitoral em agosto. O Governo resolveu arranjar aí mais uma dificuldade para a discussão do OE2022, não sei se tem em vista uma perspectiva mais global e mais positiva às necessidades do país que facilite a discussão do OE.

O que é uma vitória para o PCP nas autárquicas? Recuperar Almada? Ser necessário para uma maioria em Lisboa?

Nós não fazemos esse tipo de tiro ao alvo, nós fixamos objetivos. Para já estamos num objectivo de grande envergadura que é concorrer ao máximo número de órgãos autárquicos possível e assegurar o maior número de candidaturas da CDU em todo o território.

Fixaram objetivos, isso significa…?

Reforço de mandatos, de votos e também de maiorias que é absolutamente essencial para a gestão autárquica, mas não fazemos o tiro ao alvo em relação a este concelho ou freguesia.

Mas há concelhos mais importantes que outros como Almada ou Setúbal.

Julgo que a população de Almada há-de estar convencida, quatro anos depois, de que precisa de encontrar uma gestão autárquicas diferente da que tem agora e mais parecida com a que teve antes porque isso é uma valorização o concelho e das condições de vida da população. E Setúbal foi um dos concelhos onde a CDU teve uma maioria reforçada nas últimas autárquicas.

Onde agora têm uma cara nova.

Mas é uma cara nova e experiente, o André Martins é conhecido dos setubalenses e deu um contributo muito significativo na gestão autárquica para o resultado dos últimos anos em Setúbal de desenvolvimento do concelho. Esses dois e muitos outros são exemplos onde a populações hão-de certamente estar com vontade de recuperar a gestão da CDU para garantir a melhoria das condições de vida e desenvolvimento dos concelhos. Estou confiante que temos boas condições para construir um bom resultado autárquico.

Em 2017 falou-se numa espécie de pacto de não agressão com o PS nas candidaturas, isso continua?

Isso em 2017 era especulação, em 2020 continua a ser pura especulação.

Também é pura especulação admitir que o comité central eleja um novo secretário-geral antes do próximo congresso? Uma vez que Jerónimo Sousa chega a 2024 com 77 anos.

Essa é até mais do que especulação. Acho que está já na categoria da fantasia. Não quero ser demasiado áspero, mas isso é uma coisa que não tem nenhuma adesão a discussão nenhuma que tenhamos feito ou a uma possibilidade que alguma vez tenhamos equacionado.

O Parlamento viu devolvida a lei da eutanásia. Ainda há tempo para votar um novo diploma antes das férias? O PCP mantém o voto contra?

Daquilo que tenho visto não me parece que os propoentes estejam com pressa, até agora não me apercebi de algum tipo de diligência para resolver o problema em termos de agendamento. A nossa posição está apurada e decidida há muito tempo, não são argumentos de conjuntura ou circunstância, mas de princípio. Não haverá surpresas nessa matéria.

PCP aumenta pressão. “Aquilo que está no OE2021 é para ser executado em 2021”
PCP aumenta pressão. “Aquilo que está no OE2021 é para ser executado em 2021”
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