Siga-nos no Whatsapp
Explicador Renascença
As respostas às questões que importam sobre os temas que nos importam.
A+ / A-
Arquivo
TGV. Como serão as obras para a linha de comboio de alta velocidade?

TGV. Como serão as obras para a linha de comboio de alta velocidade?

09 jan, 2024 • Fátima Casanova


Portugal tem de apresentar a candidatura até ao próximo dia 30 para não desperdiçar um financiamento de 729 milhões de euros, isto de acordo com o Governo, que garante que falta apenas abrir o concurso de concessão.

Esta terça-feira o Governo acabou por contar com o apoio dos partidos no Parlamento para avançar com o concurso da linha de alta velocidade entre Porto e Lisboa.

Apesar do final da legislatura estar para breve, o país deverá mesmo avançar com esta decisão.

O Explicador Renascença refere os pormenores que já se conhecem da obra.

Porquê a pressa em aprovar o TGV antes do fim da legislatura?

Por causa dos prazos que é preciso cumprir para beneficiar do dinheiro de Bruxelas.

Portugal tem de apresentar a candidatura até ao próximo dia 30 para não desperdiçar um financiamento de 729 milhões de euros, isto de acordo com o Governo, que garante que falta apenas abrir o concurso de concessão.

Aliás, foi justamente por faltar a abertura deste concurso e também a avaliação ambiental que a candidatura portuguesa foi chumbada pela União Europeia em 2022.

Está a ser feito um esforço e por isso é que o debate foi feito esta tarde no Parlamento.

De recordar que o projeto do TGV foi apresentado pelo Governo em 2022, pelo primeiro-ministro e pelo então Ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.

O objetivo é ligar Porto e Lisboa em uma hora e 15 minutos. Além disso, pretende-se também ligar o Porto à cidade espanhola de Vigo.

O que está em causa no concurso de concessão?

O projeto da linha Porto-Lisboa está dividido em três fases: Porto - Soure (que fica no distrito de Coimbra), depois Soure - Carregado (no distrito de Lisboa) e finalmente, Carregado - Lisboa.

A primeira fase está dividida em dois troços, o primeiro dos quais correspondendo a Porto - Oiã, no distrito de Aveiro, e é relativo a este troço que é preciso lançar o concurso.

De resto, essa intenção já foi manifestada em novembro junto de Bruxelas.

O primeiro troço consiste em quê?

O primeiro troço corresponde a 71 quilómetros de linha de TGV, entre o Porto e Oiã e para este percurso é preciso fazer 18 pontes, entre elas uma nova ponte sobre o rio Douro, 10 viadutos e 7 túneis.

O projeto inclui a reformulação da estação de Campanhã e a construção de uma nova em Vila Nova de Gaia.

Como haverá dinheiro para tudo?

Essencialmente, o modelo de financiamento é através das parcerias público-privadas (PPP).

O contrato inclui a concessão por 30 anos, em duas fases: cinco para a construção e 25 de manutenção da linha ferroviária.

O projeto também conta com os tais 729 milhões de fundos europeus. E foi com o objetivo de não deixar fugir este dinheiro, que decorreu esta tarde no parlamento um debate , em que os socialistas contaram com o apoio do PSD, para que o lançamento do concurso para o primeiro troço do TGV, possa avançar.

Reciclar e ganhar. Quanto pode valer a sua garrafa?
EUA. Joe Biden desistir das Presidenciais está a tornar-se um cenário provável?
Provas de aferição passam a Provas de Monitorização da Aprendizagem. O que muda?
Por que é que os Jogos Olímpicos podem levar a mais casos de dengue na Europa?
Caso das vacinas pode ameaçar reeleição de Von der Leyen?
Há cada vez mais portugueses sem médico de família atribuído. O que dizem os dados?
Perdeu a carteira? Governo anuncia novos serviços digitais
Alunos sem professores é uma situação recorrente. Porquê?
Cartão social. O que é e que famílias vão ter direito a ele?
Ataque contra Donald Trump. Que influência pode ter na campanha?
Por que é que os resultados dos rankings são todos diferentes?
O que se sabe sobre a nova estirpe da “varíola dos macacos”?
Portugal tem a população mais envelhecida da UE?
Portugal registou uma quebra de nascimentos no primeiro semestre do ano. Quais são os dados?
Quantos milionários há em Portugal?
O que prevê o novo acordo do Governo com os polícias?
Qual é o objetivo da cimeira da NATO?
Quem é que a PGR acusou de orquestrar uma campanha contra o Ministério Público?
Turismo. Quem escolhe Portugal para passar férias e quanto gastam os portugueses quando viajam?
Nova Frente Popular. O que é a união das esquerdas que venceu em França?
Ronaldo pode ser castigado por "marketing de emboscada". A culpa é do ritmo cardíaco
Eleições no Reino Unido. Os trabalhistas podem ganhar estas eleições?
O que é que Lucília Gago vai esclarecer no Parlamento?
Bolsas para alunos do ensino superior. Conheça as novidades
Por que é que continua a haver muitos votos desperdiçados?
200 mil utentes retirados da lista dos centros de saúde. O que se passa?
O Governo quer responsabilizar as administrações hospitalares pelas listas de espera de cirurgias. Como assim?
Os portugueses queixam-se de quê no livro de reclamações eletrónico?
Eleições em França. Como funciona a segunda volta?
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Armindo Sousa
    10 jan, 2024 Bornes de Aguiar 12:20
    Tudo um disparate. a linha do tgv seria de Vila Nova de Gaia ao Carregado com uma estação para servir a zona de Leiria e a ligação atraves de um terceiro carril a Coimbra. O tgv em bitola europeia, os espanhois fazem em bitola mas os "portuguesitos" tem que fazer contra. Agora como parece que vão fazer, é mais uma prova do "lobby" do betão, que querem fazer a vontade ao lobby do betão , comecem a fazer obras em aldeias proximas dos centros urbanos para atrairem os professores e médicos.