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Carlos Moedas avisa oposição: “Portugueses não querem andar de eleição em eleição”

12 mar, 2024 - 13:23 • Vítor Mesquita , Olímpia Mairos

Presidente da autarquia de Lisboa diz que respeita todas as posições de análise política, mas que o tempo, agora, é de Luís Montenegro e dos portugueses.

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Os portugueses não querem andar de eleição em eleição. O aviso é do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que rejeita fazer qualquer análise política sobre cenários de governabilidade.

Carlos Moedas sublinhou, esta manhã, que Luís Montenegro foi claro ao garantir que a AD não vai governar com o Chega e deixou uma questão.

“Querem ou não querem um Governo que mude de ciclo? Querem ou não querem um Governo que mude este ciclo, que era um ciclo que durante 30 anos o Partido Socialista governou o país?”, questionou, assinalando que “os portugueses não querem estar de eleição em eleição, querem aqui um Governo estável, um projeto claro que é o projeto da AD que ganhou as eleições, portanto, não há aqui mais nada a falar”.

O presidente da autarquia de Lisboa diz, ainda, que respeita “todas as posições de análise política”, mas que o tempo, agora, é de Luís Montenegro e dos portugueses.

“E assim será, acredito que Luís Montenegro fará [um Governo] centrado nas pessoas e, portanto, as pessoas aí vão dar ou não um ciclo mais longo ou mais curto”.

Carlos Moedas reafirmou o seu apoio ao líder do PSD, reiterando haver “clareza” no seu programa para “clareza de uma mudança de ciclo”.

“Tem um programa, os deputados sejam do PS e do Chega vão ter de aceitar ou não o programa e vão ter de discutir na Assembleia [República], mas será um Governo AD e de Montenegro”, vincou.

Esta manhã, em entrevista à Antena 1, o presidente do PPM defendeu um entendimento do líder do PSD, Luís Montenegro, com o Chega. Gonçalo da Câmara Pereira argumentou com a necessidade de estabilidade e com a representação alcançada pelo partido de extrema-direita.

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  • Carlos feijao
    12 mar, 2024 Avis 17:15
    Foi a AD que ganhou deixem governar respeitem a decisão do povo

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