A+ / A-

greve dos médicos

Mariana Mortágua espera que a campanha eleitoral sirva para "discutir como salvar o SNS"

14 nov, 2023 - 11:22 • João Cunha com Redação

A quatro meses das eleições legislativas antecipadas, já se respira o ambiente de campanha eleitoral.

A+ / A-

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, espera que a campanha e a atual crise política sirvam para discutir como salvar o Serviço Nacional de Saúde.

"Se a campanha eleitoral servir para alguma coisa, que sirva para discutirmos soluções para o país. Que sirva para discutir como é que salvamos o SNS", disse Mórtágua, esta terça-feira, quando se juntou aos médicos, concentrados em protestos frente ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

"Como é que este governo está a recusar-se a negociar com os profissionais de saúde há 18 meses? É o falhanço total", criticou.

"O que não acho normal é que o país se entretenha com estas disputas palacianas, entre Belém, São Bento e o Banco de Portugal, enquanto as urgências estão fechadas. É preciso encontrar solução para as urgências que estão fechadas", acrescentou Mariana Mortágua.

Também presente nas manifestações dos profissionais de saúde, o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, disse que o país precisa de "uma alteração política de fundo" e que só vai ser possível com "o reforço do PCP e da CDU no plano institucional, com mais deputados".

"O governo de gestão é uma falácia. No dia de hoje, o governo tem plenas funções e plenos direitos. Portanto, se o governo quiser reúne-se hoje com os médicos para discutir o futuro do SNS", adiciono Raimundo.

Para já, a FNAM, que convocou a greve desta terça e quarta-feira, ainda não teve resposta a um pedido de reunião com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro para retomar as negociações.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+