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Montenegro aponta "acumulação de problemas" na agência para as migrações

20 abr, 2024 - 17:51 • André Rodrigues , João Pedro Quesado

Em Cabo Verde, o primeiro-ministro apontou que falhas no funcionamento estão a prejudicar o acolhimento das pessoas.

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O primeiro-ministro reconheceu este sábado falhas no funcionamento da Agência para a Integração Migrações e asilo. Luís Montenegro reafirmou, em Cabo Verde, que o Governo que ter "uma política de portas nem escancaradas nem fechadas".

O chefe do Governo português disse que os problemas com o organismo que substituiu o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras - extinto no final de outubro de 2023 - estão a prejudicar o acolhimento de imigrantes em Portugal.

"Nós temos acumulado problemas, na agência que substituiu o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, no que toca ao atendimento e à prontidão de resposta relativamente aos pedidos que são rececionados, e isso está a prejudicar muito as pessoas em primeiro lugar. Está a prejudicar o seu acolhimento," sublinhou Luís Montenegro.

Para o primeiro-ministro, esta situação "está muitas vezes a provocar a utilização do sofrimento das pessoas por redes que se aproveitam da situação de vulnerabilidade para extorquirem recursos e é, portanto, intenção do Governo português ter uma política de portas nem escancaradas nem fechadas", disse, esclarecendo que quer "uma política de regulamentação dos fluxos migratórios no respeito pelos direitos das pessoas"

Luís Montenegro está em Cabo Verde para a primeira deslocação como primeiro-ministro fora do espaço da União Europeia. A próxima cimeira bilateral com Cabo Verde, em Portugal, foi marcada para 19 de novembro.

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