15 ago, 2013 - 16:51
O presidente dos Estados Unidos condena a repressão violenta das manifestações no Egipto, em que já morreram pelo menos 525 pessoas.
“Os Estados Unidos condenam com veemência os passos tomados pelo governo interino do Egipto e pelas forças de segurança”, afirmou Barack Obama, numa declaração a partir da casa da férias na ilha de Martha`s Vineyard, no Massachusetts.
Obama “deplora o uso de violência contra civis” e adverte que os direitos universais e a dignidade humana, incluindo o direito ao protesto pacífico, devem ser respeitados.
A par da condenação da violência contra os manifestantes, Obama cancelou o exercício militar conjunto previsto para Setembro e alertou que podem ser revistas as relações entre os dois países.
Os Estados Unidos contribuem anualmente com mais de mil milhões de euros em ajuda militar ao Egipto.
O presidente norte-americano apela ao fim do “ciclo de violência” no Egipto, porque considera o povo merece melhor do que os confrontos dos últimos dias.
Pelo menos 525 pessoas morreram e 3.717 ficaram feridas após a acção policial contra os apoiantes do presidente deposto Mohamed Morsi, anunciou esta quinta-feira o Ministério da Saúde.