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Europeu de Andebol

Martim Costa não se deslumbra. “Jogos Olímpicos são o sonho”

29 jan, 2024 - 12:48 • Pedro Castro Alves

“Orgulhoso” dos prémios de melhor lateral esquerdo e melhor marcador do Europeu de andebol, o internacional português mantém-se longe do mediatismo e está focado no Sporting e na seleção.

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Martim Costa, melhor lateral esquerdo e melhor marcador do Campeonato da Europa de andebol, não se deixa deslumbrar pelos prémios e promete “continuar a treinar bem e duro no Sporting e na seleção”.

“Claro que é bom receber [os prémios], não vou dizer que não, mas o principal foco agora não é esse, é ajudar o clube e ir pensando sempre no dia a dia e nunca no que pode vir a acontecer ou no mediatismo. Acho que não é esse o principal foco, nem pode ser. Claro que é um orgulho poder receber um prémio destes, mas não pode ser o maior foco”, diz, em entrevista a Bola Branca.

Martim Costa marcou 54 golos em sete jogos no Europeu. Num olhar sobre a prova, o lateral admite um “sentimento agridoce”, apesar de o objetivo da qualificação para o torneio pré-olímpico ter sido conseguido.

“Claro que podíamos ter atingido um bocadinho mais e fica sempre esse sentimento agridoce, mas estou muito feliz e, ainda para mais, por receber os prémios de melhor lateral esquerdo e de melhor marcador, fico muito contente. O trabalho valeu a pena e, agora, é continuar o que temos vindo a fazer, para atingirmos ainda maiores patamares”, afirma.

Tudo para estar em Paris


Conseguido o apuramento para o torneio pré-olímpico, Portugal deu um grande passo na direção do grande objetivo: estar em Paris, no verão.

Martim Costa é claro no que traça para o futuro e garante que fará tudo para cumprir o sonho de estar na maior competição do mundo.

“Jogar nos Jogos Olímpicos é o sonho de qualquer atleta, é um prazer poder estar numa competição dessas e vou fazer tudo para conseguir atingir esse objetivo”, antecipa, em declarações à Renascença.

Os jogos vão decorrer entre 14 e 17 de março e o lateral antecipa uma competição renhida. Ainda assim, o objetivo é claro.

“Sabemos da dificuldade que vamos encontrar, vamos apanhar grandes seleções. A Tunísia, a Hungria e a Noruega são seleções muito boas, com muita qualidade, mas o nosso objetivo é passar e vamos trabalhar e fazer tudo para conseguir o objetivo de ir a Paris”, conclui.

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