PS e Governo passaram os últimos dias discutir quantos alunos, no arranque do ano letivo 2023/24, não tinham professor a pelo menos uma disciplina. João Costa diz que eram 72 mil, enquanto Fernando Alexandre estima 324 mil. Quem tem razão? É complicado. Mas uma coisa é certa: nem os sindicatos percebem a origem do número avançado pelo do atual ministro da Educação.
Apesar de o Governo ter assumido este verão que vai regularizar a situação de cerca de quatro mil técnicos especializados nas escolas, este foi mais um ano em que os profissionais apenas souberam se iam renovar contrato (ou não ) a 30 de agosto. A instabilidade e a incerteza da contratualização arrastam-se há 13 anos para uma psicóloga de Viseu, numa altura em que há mais de 600 técnicos especializados em falta nas escolas portuguesas.
Em tempo de regresso às aulas, o Explicador Renascença desta quinta-feira detalha alguns dos conselhos das autoridades destinados a pais e alunos para que tudo correm sem sobressaltos de segurança no novo ano letivo.
Está a aumentar - e não só em Portugal - o número de alunos prejudicados devido à falta de professores. A situação afeta especialmente os alunos de famílias mais desfavorecidas, pondo em causa a equidade, como disse o ministro da Educação.
Mas o ensino superior não anula a disparidade salarial, indica estudo da OCDE. Em Portugal, o salário das mulheres qualificadas fica-se pelos 80% dos seus colegas homens.
"Não queremos radicalizar a aposta no digital. Queremos mitigar a oferta do manual físico, logístico e também com o digital", declarou José Manuel Bolieiro.
A maioria das ocorrências reportadas no último ano letivo aconteceram no interior do recinto escolar (2.873), e, destas, prevalecem as ocorridas fora da sala de aulas.
Dados são avançados pela Fenprof. Estrutura sindical ressalva que ainda faltam sair algumas colocações, mas que, por outro lado, há baixas médicas e aposentações que também ainda vão acontecer.