São nossos convidados Inês Fronteira, professora de Políticas e Gestão de Sistemas de Saúde na Escola Nacional de Saúde Pública e Adalberto Campos Fernandes, antigo Ministro da Saúde.
Secretário-geral do PS anunciou programa de saúde oral como medida emblemática, mas há quase uma década que os governos socialistas a promovem. Roque da Cunha, do SIM, fala de medida "requentada" e "abstrusa".
O Orçamento da Saúde vai ultrapassar no próximo ano, pela primeira vez, os 15 mil milhões de euros. No entanto, nos hospitais a tensão entre médicos e ministério cresceu até levar ao encerramento de serviços. Um ex-ministro, uma bastonária e um gestor hospitalar ajudam a explicar esta aparente contradição.
Antigo ministro da Saúde diz que solução do Governo para o Serviço Nacional de Saúde passa por "meter dinheiro em cima dos problemas" e critica a despesa de 200 milhões de euros em horas extraordinárias de médicos.
Adalberto Campos Fernandes critica recentes declarações do ministro da Cultura e do primeiro-ministro. Defensor de um Serviço Nacional de Saúde a funcionar combinado com os privados, considera que as pessoas não podem ficar "sequestradas" por guerras ideológicas.
Adalberto Campos Fernandes critica recentes declarações do ministro da Cultura e do primeiro-ministro. Defensor de um Serviço Nacional de Saúde a funcionar combinado com os privados, considera que as pessoas não podem ficar "sequestradas" por guerras ideológicas.
Declarações do antigo ministro da Saúde, no dia em que o Governo anunciou, sob a forma de publicidade em alguns jornais, o plano de funcionamento das urgências de ginecologia e obstetrícia para o período natalício.
Ex-ministro otimista com a escolha de António Costa. O país tem agora a oportunidade de ter uma pessoa experiente nesta pasta, "que não faz aprendizagem em serviço".
Adalberto Campos Fernandes insiste que a política de Saúde deve ser de continuidade e uma "política de Estado", não "de momento", recusando que os problemas do setor se resolvam com "questões de barricada" e oposições entre esquerda e direita, público e privado.
Em declarações à Renascença, Adalberto Campos Fernandes fala num problema estrutural, que só pode ser resolvido com vontade política do Governo e da Assembleia da República e não com medidas paliativas.