Zelensky pediu autorização aos aliados para usar mísseis contra bases aéreas russas a 300 quilómetros da fronteira, mas os Estados Unidos consideram que esses ataques não seriam um ponto de viragem na guerra.
Andrii Sybiha já foi embaixador ucraniano na Turquia e adjunto do chefe de gabinete de Zelensky. Desde abril era o número dois de Dmytro Kuleba, que é afastado do cargo depois de quatro anos como ministro.
O ataque russo, com dois mísseis balísticos, destruiu parcialmente um centro de treino militar especializado em comunicações e danificou um hospital próximo, segundo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Seis ministros ucranianos apresentaram demissão, mas só quatro saíram. O chefe da diplomacia, Dmytro Kuleba, é um deles, mas parlamento adiou decisão para esta quinta-feira. Zelensky justifica remodelação com o “desgaste da guerra”.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que as mudanças que estão a acontecer no Governo da Ucrânia não influenciarão "de forma alguma" as perspetivas de um processo negocial entre os dois países.
Zelensky apelou aos aliados da Ucrânia para que tomem novas medidas para ajudar o país a defender-se destes ataques, permitindo-lhe utilizar o seu armamento de longo alcance para os neutralizar na origem, atingindo alvos militares dentro da Rússia.
Kuleba tem estado na vanguarda dos esforços da Ucrânia para envolver os seus aliados internacionais e garantir novas parcerias desde o início da guerra em grande escala.
“Não se enganem: A Rússia não vai ganhar esta guerra. O povo da Ucrânia vencerá. E neste dia trágico, e todos os dias, os Estados Unidos estão com eles", declara o presidente norte-americano.