A "esmagadora maioria das vítimas de violência doméstica" são mulheres (sete em dez, em 2023) e "a larga maioria" de pessoas denunciadas e condenadas são homens (oito em dez, em 2023), revelam os dados do boletim estatístico "Igualdade de Género em Portugal".
Livre conseguiu o alargamento do período de concessão e dos pressupostos de atribuição do subsídio de reestruturação familiar para vítimas de violência doméstica.
No âmbito de uma investigação por violência doméstica, e após diligências policiais, os militares da Guarda apuraram que o homem "exercia violência física, psicológica e ameaças contra a vítima".
Patrícia Barão, indigitada para secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, considerou "um número aterrador" as cerca de 30 mil queixas por ano de violência doméstica.
Primeiro-ministro insistiu hoje que o aumento da criminalidade participada da violência doméstica se deve ao trabalho desenvolvido "e não tanto ao aumento da criminalidade em si", devolvendo acusações de ligeireza a quem não vê "essa evidência".
O primeiro-ministro considera que há mais consciência sobre o fenómeno e que há mais denúncias, não necessariamente uma aumento de casos de violência doméstica.
Palavras do primeiro-ministro foram recebidas com indignação. Pedro Nuno Santos acusa Montenegro de “falta de sensibilidade, empatia e respeito pelas vítimas”.Em declarações à Renascença, Daniel Cotrim, da APAV, afirma que os dados que são públicos “representam aquilo que as pessoas mostram".