70% de portugueses imunizados já não são suficientes para interromper totalmente a circulação do vírus em Portugal. A célebre meta esticou e as variantes Alpha e Delta, com origem no Reino Unido e na Índia, são as responsáveis pela subida do valor percentual da população que tem que ser vacinada para atingirmos a imunidade de grupo.
São cada vez mais e começam a atrasar a meta da imunidade de grupo contra a Covid-19. As novas variantes do SARS-CoV-2 são o reflexo da teoria da evolução de Darwin e é, também, por isso que as mais transmissíveis e resistentes tendem a predominar. Como emergem? Que efeitos têm no controlo da pandemia? E que riscos representam?
O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, voltou a criticar a desigualdade na produção e distribuição de vacinas para países mais pobres, e salientou que estão em maior risco face à variante Delta.
Relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) sobre a diversidade genética do vírus que provoca a covid-19 divulgado esta terça-feira confirma que a Delta já era a variante prevalente em Portugal na semana de 21 a 27 de junho.
O avanço da variante Delta, cerca de 60% mais transmissível, obriga a uma maior atenção à evolução dos indicadores e preparação para o controlo da pandemia, refere o relatório das linhas vermelhas Covid-19, elaborado pela DGS e INSA.