Frequência da variante Delta chega a atingir os 100% nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Autoridades de saúde estão a lutar para conter o pior surto desde Wuhan. Várias cidades estão a testar em massa e impuseram novas restrições às viagens.
70% de portugueses imunizados já não são suficientes para interromper totalmente a circulação do vírus em Portugal. A célebre meta esticou e as variantes Alpha e Delta, com origem no Reino Unido e na Índia, são as responsáveis pela subida do valor percentual da população que tem que ser vacinada para atingirmos a imunidade de grupo.
São cada vez mais e começam a atrasar a meta da imunidade de grupo contra a Covid-19. As novas variantes do SARS-CoV-2 são o reflexo da teoria da evolução de Darwin e é, também, por isso que as mais transmissíveis e resistentes tendem a predominar. Como emergem? Que efeitos têm no controlo da pandemia? E que riscos representam?
De acordo com as projeções divulgadas esta sexta-feira, poderão registar-se quase cinco vezes mais casos novos de infeção até 1 de agosto, sendo estimada uma incidência superior a 420 novos casos por 100 mil habitantes.
O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, voltou a criticar a desigualdade na produção e distribuição de vacinas para países mais pobres, e salientou que estão em maior risco face à variante Delta.