O Hospital de Santo Tirso recebe, em média, seis doentes por noite e, apesar dos três casos em que a urgência fechou por falta de médico, não está previsto contratar mais profissionais, revelou esta sexta-feira à Lusa fonte da administração.
Reconhecendo que "as mudanças organizativas levam tempo a ser implementadas", os médicos referem, contudo, que "já passaram mais de seis meses", mas nada veem "ser feito para continuar a motivar de forma a manter" os profissionais.
A ULS, a partir da receção provisória da obra, assumirá a posição contratual "no contrato da empreitada" junto do construtor, com vista a eventuais reparações e substituições de materiais, e assumirá as cauções "destinadas a garantir a boa e regular execução das obras", estipula o documento.
Paulo Raimundo pede "opções de fundo" para os problemas do SNS. Quanto às críticas de Ana Paula Martins às lideranças dos hospitais, o caminho não passa por "dizer mal" dos profissionais de saúde, defende.
No requerimento enviado à presidente da Comissão de Saúde, Ana Abrunhosa, os deputados do Chega referem que a audição "é fundamental para esclarecer toda esta situação e perceber quais as reais dificuldades enfrentadas por aquela unidade de saúde".
A falta de médicos está a afetar o atendimento na urgência pediátrica que, desde o início do mês, está encerrada todos os dias entre as oito da noite e as nove da manhã.