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A medida surge num momento em que o debate sobre os impactos do turismo excessivo se intensificou um pouco por toda a Europa.

O município justifica este valor com a despesa associada ao turismo e suportadas pelo município em 2023 em áreas como a cultura, património, ambiente, energia, qualidade de vida, urbanismo, habitação e mobilidade, que se "revelam imprescindíveis para a prestação do serviço ao turismo".

Ministro do Turismo e Hotelaria não acredita que esta subida tenha "impacto significativo no número de visitantes". Setor do turismo não concorda e aponta uma quebra de "cerca de 48 mil visitantes".

As séries divulgadas esta sexta-feira são valores preliminares para a taxa de variação homóloga, tanto para as despesas de turistas estrangeiros em Portugal, como para as despesas de residentes em Portugal quando se deslocam a outros países.

Todas as regiões registaram aumentos nas dormidas, com exceção do Oeste e Vale do Tejo (-0,4%).

No caso da cidade de Lisboa, a verba arrecadada é dedicada, em primeiro lugar, à limpeza da cidade, com "cerca de oito milhões de euros anuais para o financiamento parcial do reforço da higiene e limpeza urbana", de acordo com a autarquia.

O máximo de taxa cobrada até este mês em Portugal é de 2,5 euros por noite, o que acontece em Vila Nova de Gaia, onde a contribuição tem o nome de Taxa da Cidade

No local, decorre ainda uma operação de resgate, com o intuito de libertar dois turistas que terão ficado presos debaixo do gelo.

Moradores e comerciantes de Sintra exigem medidas contra o que descrevem como caos do turismo em excesso.

A Câmara Municipal afirma que, da verba arrecadada, são destinados "cerca de oito milhões de euros anuais para o financiamento parcial do reforço da higiene e limpeza urbana", e destaca investimentos realizados com verbas da taxa turística, designadamente a Doca da Marinha, Estação Sul-Sueste, Museu Tesouro Real e Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril.