taxa euribor

Ainda estamos longe do cenário de juros baixos e impacto mínimo nos créditos à habitação de janeiro de 2022.

Desde o início do ano que as pessoas que têm crédito à habitação estão a registar descidas na prestação mensal, à medida que a data do contrato renova.

As taxas Euribor desceram hoje a três, a seis e a 12 meses, tocando novos mínimos.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que recuou para 3,542%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,441%) e da taxa a 12 meses (3,180%).

Dados do Banco de Portugal referentes a maio apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

A Euribor a 12 meses registou uma descida de 0,41 pontos, para 3,349%, o valor mais baixo registado desde 21 de março de 2023.

É uma consequência da queda nos últimos meses das taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da mensalidade nos contratos com taxa variável. A maior descida acontece nos contratos indexados à Euribor a 12 meses.

Mínimos das taxas Euribor são bom sinal. BCE deve baixar as taxas de juro em 0,25 pontos percentuais já em setembro, antecipa o economista João Duque. No segundo trimestre de 2024, houve “um aumento do número de transações”, revela o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 3,636%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,590%) e da taxa a 12 meses (3,425%).